Porque decidiste envolver-te com a Amnistia no ativismo para os direitos humanos? O mundo não vai mudar se toda a gente decidir ficar sentada no sofá! Tenho de agir, tenho de me fazer ouvir e tenho de lutar para que os direitos humanos sejam cumpridos em todo o mundo. E a Amnistia foi o sítio ideal para o fazer! O que aprendeste com a Amnistia e com outros jovens ativistas? Com a Amnistia aprendi que não posso continuar a viver na bolha onde vivia e que tenho de agir, que os problemas do mundo não se vão resolver sozinhos e que posso fazer a diferença. Aprendi que todos nós somos essenciais para a transformação social! O que aconselhas a quem se está a aproximar ao ativismo para os direitos humanos? Acredita que fazes a diferença, que tens a capacidade de mudar o mundo e que não estás sozinhe!! O ativismo não é um caminho solitário e tens milhares de pessoas contigo.

O meu primeiro contacto com a Amnistia foi através do Encontro de Jovens Ativistas de 2021, sob proposta da minha professora de psicologia. Foi uma experiência magnífica. A Amnistia e, consequentemente, as pessoas que pude conhecer por ela ensinaram-me muito mais que direitos humanos - ensinaram-me empatia, paixão e força para nunca desistir. Para se ser ativista é preciso nunca baixar os braços, mesmo que tal pareça mais confortável, a certo ponto, neste mundo de conformismo e desinformação. Somos nós que fazemos a diferença, e é preciso nunca nos esquecermos disso.

Eu já sabia que queria ajudar e que me sentia incomodada pelas injustiças do mundo. Aquilo que mais esperava com o meu envolvimento na Amnistia era aprender como efetivamente tomar ação contra estas injustiças!